A cor não tem existência material. Ela é uma informação visual, uma sensação provocada pela acção da luz sobre o órgão da visão e descodificada pelo cérebro. A visão é o dom precioso que faz a ligação entre o mundo interior do homem e o mundo exterior que o rodeia, graças à luz, que traz para ele as cores do universo.
“As cores são acções e paixões da luz”, disse o escritor (e estudioso de cores) Goethe. “A cor é tecla; o olho é o martelo; a alma, o piano de inúmeras cordas”; assim comparava a cor a um instrumento o artista Kandinsky.
Sem dúvida, se nos privassem da cor, perderíamos a mais eficiente dimensão de discriminação das coisas. O azul do céu, o amarelo do girassol e o verde das árvores: o império da cor.
“As cores são acções e paixões da luz”, disse o escritor (e estudioso de cores) Goethe. “A cor é tecla; o olho é o martelo; a alma, o piano de inúmeras cordas”; assim comparava a cor a um instrumento o artista Kandinsky.
Sem dúvida, se nos privassem da cor, perderíamos a mais eficiente dimensão de discriminação das coisas. O azul do céu, o amarelo do girassol e o verde das árvores: o império da cor.
luz
A luz é uma onda electromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível. Trata-se, de outro modo, de uma radiação electromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As três grandezas físicas básicas da luz são herdadas das grandezas de toda e qualquer onda electromagnética: intensidade(ou amplitude), frequência e polarização (ângulo de vibração). No caso específico da luz, a intensidade se identifica com o brilho e a frequência com a cor. Deve ser ressaltada também a dualidade onda-partícula, característica da luz como fenómeno físico, em que esta tem propriedades de onda e partículas, sendo válidas ambas as teorias sobre a natureza da luz.
Um raio de luz é a trajectória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz é criada (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogéneo, a luz percorre trajectórias rectilíneas; somente em meios não-homogéneos a luz pode descrever trajectórias curvas.
Um raio de luz é a trajectória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz é criada (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogéneo, a luz percorre trajectórias rectilíneas; somente em meios não-homogéneos a luz pode descrever trajectórias curvas.
As ondas eletromagnéticas são resultados das combinações de campos eléctricos com campos magnéticos. Foi graças à descoberta das propriedades dessas ondas que hoje em dia podemos ouvir músicas ou notícias nos rádios, assistir a programas de TV, aquecer alimentos no micro-ondas, aceder à Internet e mais uma infinidade de coisas.
Foi o físico escocês James C. Maxwell, no séc. XIX, o primeiro a demonstrar que a oscilação de uma carga eléctrica dá origem a campos magnéticos. Estes, por sua vez, dão origem a campos eléctricos, assim como a variação de fluxo de campos eléctricos dá origem a campos magnéticos. Essa interacção é responsável pelo surgimento das ondas electromagnéticas.
Maxwell partiu das Leis de Ampere, Faraday e Coulomb para relacionar diversas equações que actualmente são conhecidas como equações de Maxwell. Essas equações permitiram que ele fizesse a previsão da existência das ondas electromagnéticas. A confirmação da existência dessas ondas foi feita apenas depois de nove anos pelo físico alemão Heinrich Hertz, que conseguiu obter ondas electromagnéticas com todas as características já descritas por Mawell, que morreu antes de ver a confirmação das suas teorias.
Uma das principais contribuições de Maxwell foi a de que a velocidade das ondas eletromagnéticas no vácuo era igual a 3.108 m/s, que era a mesma velocidade já obtida para a propagação da luz. Essa descoberta fez com que Maxwell suspeitasse que a luz era um tipo de onda electromagnética, o que foi confirmado por Hertz alguns anos mais tarde.
Uma evidência de que a luz é uma onda electromagnética é o fato de a luz do sol chegar até a Terra apesar da longa distância e da inexistência de um meio material no espaço de propagação.
Em face de todas as suas contribuições, Maxwell é considerado tão importante para o electromagnetismo como Isaac Newton é para a mecânica.
Características das ondas electromagnéticas
As características das ondas electromagnéticas são as seguintes:
· São formadas pela combinação de campos eléctricos e magnéticos variáveis;
· O campo eléctrico e o campo magnético são perpendiculares;
· O campo eléctrico e o magnético são perpendiculares à direcção de propagação, o que significa que são ondas transversais;
· A velocidade de propagação dessas ondas no vácuo é c = 3 . 108 m/s;
· Ao propagar em meios materiais, a velocidade obtida é menor do que quando a propagação ocorre no vácuo.
Foi o físico escocês James C. Maxwell, no séc. XIX, o primeiro a demonstrar que a oscilação de uma carga eléctrica dá origem a campos magnéticos. Estes, por sua vez, dão origem a campos eléctricos, assim como a variação de fluxo de campos eléctricos dá origem a campos magnéticos. Essa interacção é responsável pelo surgimento das ondas electromagnéticas.
Maxwell partiu das Leis de Ampere, Faraday e Coulomb para relacionar diversas equações que actualmente são conhecidas como equações de Maxwell. Essas equações permitiram que ele fizesse a previsão da existência das ondas electromagnéticas. A confirmação da existência dessas ondas foi feita apenas depois de nove anos pelo físico alemão Heinrich Hertz, que conseguiu obter ondas electromagnéticas com todas as características já descritas por Mawell, que morreu antes de ver a confirmação das suas teorias.
Uma das principais contribuições de Maxwell foi a de que a velocidade das ondas eletromagnéticas no vácuo era igual a 3.108 m/s, que era a mesma velocidade já obtida para a propagação da luz. Essa descoberta fez com que Maxwell suspeitasse que a luz era um tipo de onda electromagnética, o que foi confirmado por Hertz alguns anos mais tarde.
Uma evidência de que a luz é uma onda electromagnética é o fato de a luz do sol chegar até a Terra apesar da longa distância e da inexistência de um meio material no espaço de propagação.
Em face de todas as suas contribuições, Maxwell é considerado tão importante para o electromagnetismo como Isaac Newton é para a mecânica.
Características das ondas electromagnéticas
As características das ondas electromagnéticas são as seguintes:
· São formadas pela combinação de campos eléctricos e magnéticos variáveis;
· O campo eléctrico e o campo magnético são perpendiculares;
· O campo eléctrico e o magnético são perpendiculares à direcção de propagação, o que significa que são ondas transversais;
· A velocidade de propagação dessas ondas no vácuo é c = 3 . 108 m/s;
· Ao propagar em meios materiais, a velocidade obtida é menor do que quando a propagação ocorre no vácuo.
cor-luz
A luz incidente sobre os elementos físicos e químicos cria o espectáculo das cores por efeito de absorção, dispersão, reflexão e refracção. Ao mostrar as cores do espectro solar, saídas de um prisma, para então atravessarem um segundo prisma invertido, que recompunha a luz branca original, Isaac Newton comprovava que as cores são propriedade da luz e não dos corpos refratores. Era a validação da antiga afirmação de Da Vinci: “A luz branca não é uma cor, senão o resultado de outras cores”.
A partir do arco-íris de Newton, que compõe a luz branca, o cientista Thomas Young definiu as três cores básicas da síntese aditiva: vermelho, verde e azul. Essas três cores-luz primárias, somadas, produzem o branco. O nosso olho vê por síntese aditiva; na área iluminada por duas radiações, o vermelho e o verde, o olho verá uma radiação, uma só cor, o amarelo.
A partir do arco-íris de Newton, que compõe a luz branca, o cientista Thomas Young definiu as três cores básicas da síntese aditiva: vermelho, verde e azul. Essas três cores-luz primárias, somadas, produzem o branco. O nosso olho vê por síntese aditiva; na área iluminada por duas radiações, o vermelho e o verde, o olho verá uma radiação, uma só cor, o amarelo.
pigmento
Um pigmento é um material que muda a cor da luz transmitida ou reflectida como resultado de uma absorção selectiva num dado comprimento de onda. Este processo físico é diferente da fluorescência ou fosforescência nos quais é o material que emite luz.
Muitos materiais absorvem seletivamente certos comprimentos de onda da luz. Os materiais que foram escolhidos e desenvolvidos para serem usados como pigmentos possuem propriedades especiais que os tornam ideais para colorirem outros materiais.
Um pigmento deve possuir uma resistência de tingimento de alta relativamente aos materiais que tinge. Tem de ser estável na sua forma sólida à temperatura ambiente.
Em aplicações industriais, bem como nas artes, permanência e estabilidade são propriedades desejáveis. Os pigmentos que não são permanentes são chamados pigmentos não permanentes. Estes pigmentos desaparecem com o tempo, ou com a exposição à luz solar. Enquanto alguns perdem brilho e cor, outros escurecem.
Os pigmentos são usados para dar cor a tintas, plásticos, têxteis, cosméticos, comida, e outros materiais. A maioria dos pigmentos usados na manufactura e nas artes visuais são corantes secos, usualmente moídos a um pó muito fino. Este pó é adicionado a uma resina, também conhecida por ligante ou veículo de cor neutra ou sem cor que suspende o pigmento e confere à tinta a sua aderência.
Muitos materiais absorvem seletivamente certos comprimentos de onda da luz. Os materiais que foram escolhidos e desenvolvidos para serem usados como pigmentos possuem propriedades especiais que os tornam ideais para colorirem outros materiais.
Um pigmento deve possuir uma resistência de tingimento de alta relativamente aos materiais que tinge. Tem de ser estável na sua forma sólida à temperatura ambiente.
Em aplicações industriais, bem como nas artes, permanência e estabilidade são propriedades desejáveis. Os pigmentos que não são permanentes são chamados pigmentos não permanentes. Estes pigmentos desaparecem com o tempo, ou com a exposição à luz solar. Enquanto alguns perdem brilho e cor, outros escurecem.
Os pigmentos são usados para dar cor a tintas, plásticos, têxteis, cosméticos, comida, e outros materiais. A maioria dos pigmentos usados na manufactura e nas artes visuais são corantes secos, usualmente moídos a um pó muito fino. Este pó é adicionado a uma resina, também conhecida por ligante ou veículo de cor neutra ou sem cor que suspende o pigmento e confere à tinta a sua aderência.